quarta-feira, maio 21, 2014

À atenção dos serviços - cratera na rua do Poço Mau

Desde há dois dias encontra-se uma cratera na Rua do Poço Mau, praticamente em frente da porta principal que dá acesso ao lar de idosos junto à confluência com a travessa que dá acesso ao posto médico do Torrão e que é usada amiúde pela população que ali se desloca. 
Fica dado conhecimento aos serviços camarários já que alguns funcionários que ali estacionam a carrinha de serviço todas as manhãs para irem beber cerveja e ler o jornal - em hora de trabalho, saliente-se; um luxo só para quem pode! E no pasa nada - no café das proximidades, passam ali como «cão por vinha vindimada» e nada dirão certamente. Será que o encarregado camarário no Torrão já tinha conhecimento? Certamente não, daí esta pequena nota. Lá está, mudam as moscas, mas os «bons» hábitos esses continuam ou talvez até se tenham agravado e portanto a acção do Pedra no Chinelo não só será para continuar como até para reforçar a médio prazo. Cá estão os parvos para pagarem o regabofe e os sucessivos executivos camarários sempre a gabarem os «excelentes» trabalhadores. Não tenho a menor dúvida de que há muitos e bons funcionários camarários em todas as áreas mas a maioria deles está mal habituada. Em alguns aspectos a troika tem sido branda. Está mais que na hora de privatizar certos serviços. Mais de 50% dos orçamentos é para pagar salários e demais encargos. Admite-se uma câmara ter uma equipa de arquitectos, desenhadores e engenheiros a serem pagos a peso de ouro e sem fazerem nada? Admite-se uma câmara ter uma equipa de arqueólogos? Ainda mais, quando nem uma escavação no concelho está concluída? Temos o exemplo da escavação no recinto do novo Centro Escolar do Torrão que nunca mais foi mexida, sim a tal que implicou uma alteração do projecto que por sua vez implicou mais uns bons milhares de euros saídos do erário público. Outro Monte da Tumba.
Os cidadãos é que pagam estas e outras mordomias de modo que somos patrões destes senhores e temos que lhes exigir satisfações permanentemente. Teremos que ser fiscais constantemente. Eles não gostam de fiscais. Pudera.
 Nos nossos trabalhos, os nossos patrões não nos dão abébias porque haveremos nós de dar? A lógica não pode ser a do paga e não bufa. Isso é que era bom. Eles não gostam e ainda por cima a maior parte deles aqui nestas paragens são mal educados e não me podem nem ver mas fica já o aviso: Se algum desses cavalheiros tiver a infelicidade de se dirigir a mim de forma rude, em serviço - e já não é a primeira vez -  ou mandar bocas chamando fiscal ou outra do género, apresento reclamação, envio uma carta registada, manifestando o meu veemente protesto, ao senhor presidente da câmara e à senhora vereadora do pelouro, publicarei ainda o teor da carta aqui, exporei o caso em reunião de câmara, em sessão da assembleia municipal, em reunião do executivo da junta de freguesia e em sessão da assembleia de freguesia. Bem sei que ganharei as mesmas mas ficará bem registado e vincado e se nada for feito em termos disciplinares só trará descrédito a quem assim proceder já para não falar no minar da sua autoridade. Fica o aviso. Isto com demagogia não vai lá. Ninguém se pode vir depois queixar à posteriori. Já agora, amanhã há reunião de câmara e lá estarei presente, espero. Prerrogativas de quem está desempregado. Este não é daqueles que só vai pôr a cruzinha no papelinho e o papelinho na caixinha e «vira-te ó Maria». Este veio pra ficar.




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