domingo, julho 06, 2014

Era mesmo disto que o Torrão precisava!

É estupidez repetir a mesma experiência vezes sem conta e esperar resultados diferentes.
Albert Einstein (1879-1955)

 Como vamos ver, são muitos os problemas que tem a freguesia e a vila do Torrão em particular. Ora a grande prioridade foi adquirir dois mastros para pôr em frente ao edifício da Junta de Freguesia e que custaram a módica quantia de 1200 euros, isto a fazer fé no que o presidente da junta disse na reunião de executivo pois orçamentos e contas de gestão é coisa que esta gente não publica pois transparência não é com eles e porque há outras coisas... Fiquemo-nos agora por aqui.
Ora, como se disse, a grande prioridade são mastros novos. Os que estavam na janela já não serviam. Alegou o senhor presidente que é coisa que está fora de moda. Estará? Não será isto, no limite, um acto de gestão danosa?
Será que era mesmo necessário?





 O que falta a esta gente é mundo. Só isso pode explicar muita coisa. Esta foto é do edifício da Câmara Municipal (Ayuntamiento) de Granada. Pelos vistos ali ninguém se lembrou de retirar os mastros da janela - onde não estorvam ou desvirtuam o espaço - para os escarrapachar na Plaza del Carmen.
Mas parece que para o Torrão não serve.


Mais um exemplo de bandeiras à janela num edifício público em Espanha (Granada). Já não se usa?




Repare-se neste outro pormenor. Um mastro versátil e uma solução interessante. Tudo isto numa cidade com um enorme peso histórico como Granada tem.
E as bandeiras sempre bem hasteadas, note-se.



 Muda o mastro, colocam-se (e bem) bandeiras novas mas há coisas que não mudam. A bandeira da freguesia mais uma vez hasteada de forma invertida. No fundo não deixa de ser verdade. Uma bandeira invertida significa rendição, capitulação, a imagem perfeita daquilo que o Torrão é e da posição em que está nos nossos dias. Desemprego significativo, desertificação, podridão, corrupção, compadrio, incompetência... um caso perdido e quase irreversível.
Uma bela inauguração não haja dúvida. É justo contudo referir que esta fotografia foi tirada às nove horas da manhã. Quando eram 12.30 horas, já a bandeira se encontrava hasteada correctamente. Alguém reparou e tentou reparar o irreparável. Não só não escapou à objectiva do Pedra no Chinelo como marcou a inauguração do mastro. Para todos os efeitos a inauguração foi feita com a bandeira ao contrário.






 Mas mastros à parte, vamos ver as outras situações que mereciam atenção mais célere.
A iluminação do depósito da água. Houve um candeeiro que não se adaptou ao local e teimava em despregar-se da parede. Como se resolveu o assunto? Fácil! Pura e simplesmente tira-se o candeeiro. Será este um caso sem solução? Mas os buracos da furação não são tapados. Ficou assim.












 Há coisas que não mudam. É incrível como durante as campanhas eleitorais todos querem mostrar diferença mas depois seguem fielmente a cartilha.
Até na aplicação de herbicida nas ruas. Mas esta gente não tem noções básicas de gestão de recursos entre outras coisas?
Na Quarta-feira enviou-se a equipa para aspergir a Rua de Beja, a Rua do Poço Mau e, talvez a praça. As ruas principais do Torrão, as ruas que não têm ervas levam herbicida. As ruas da periferia - que têm moitas de ervas que mais parecem couves não recebem o produto porque simplesmente e como é bom de ver este não chega para todo o lado.
Podia dar-se o caso de estarmos a ser injustos e o herbicida ter sido espalhado também na periferia e por desconhecimento de causa chamar-se a atenção sem razão daí termos aguardado uns dias para ver pois as ervas começam logo a morrer. Mas não. Não houve herbicida para ninguém aqui. São zonas que não dão votos. Já vimos o que esta política teve no passado mas, lá está, repete-se e espera-se que saia algo diferente.



 Largo do depósito. Bem, aqui compreende-se a falta de herbicida. Estava tudo a olhar para cima, para o candeeiro, esse mega problema de engenharia, e esqueceram-se do chão



Os mal-amados, os munícipes de terceira. Aqui não mora nenhum membro do «Família & Amigos». Ruas da Matriz e do Adro, junto à igreja... está à vista. Será que ainda passa despercebido?



 Travessa da Matriz




 Rua Sacadura Cabral. Sempre enfeitada

 Rua do Jericó



 Rua dos Fidalgos

Numa singela voltinha identifica-se um sem número de situações escabrosas. Porque será que quem de direito não dá uma volta pela freguesia, tira notas e fotografias? Agora que a junta vai comprar uma máquina fotográfica - mais uma; com esta já é a terceira. A que dá as imagens ao Pedra já tem quase dez anos e continua operacional - rentabilizem-na. Mas também poderiam aderir à moda do tablet. O tablet, segundo consta, parece que faz sucesso em Alcácer. Não há por lá ninguém que não repare. Pena é cá não actuar. Só se tiram fotos é na altura das campanhas. Depois não conhecem nem querem conhecer o terreno.


 O lago da Praça Bernardim Ribeiro. Não merece mais palavras. Já foi tudo escrito. Ficava bonito na capa do Boletim Municipal. Fica a sugestão.




 Da beleza exterior da Matriz também nada mais a acrescentar. Aguarda por melhores dias. Será que melhores dias virão?



Portanto os mastros é que eram a grande prioridade do regime. Era mesmo disso que o Torrão precisava! Ainda apareceram mais depressa do que o orçamento e as contas de gerência da junta de freguesia que teimam em não aparecer no site o que configura uma situação vergonhosa e inaceitável.
 Caiu a máscara. Afinal a imagem de novidade, diferença não passava disso mesmo; de imagem. Caiu a máscara e afinal emergiu o antigamente, o velho poder e as velhas práticas de antes. Todos diferentes todos iguais. Mais que visto! É tudo um embuste pegado.
Só na altura da campanha eleitoral é que é ideias, fotos, atirarem-se para os braços das pessoas. Depois é o que se vê. Duas faces da mesma moeda. O diagnóstico está traçado. Seria contudo injusto fechar o dossier sem vermos a derradeira prova. No início da segunda semana de Agosto teremos os dados todos.
Com toda a confiança? Só o Pedra no Chinelo!
Chega de embustes... e de «lies». Quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão?


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