terça-feira, janeiro 06, 2015

Dezasseis anos e só ver tinta uma vez é obra!

O posto da GNR do Torrão foi inaugurado com pompa em 1998. Até o então ministro da tutela, Jorge Coelho, cá veio para inaugurar a obra.
Entretanto 16 (dezasseis) anos se passaram e hoje eis a bonita pintura que ornamenta o edifício. Desde 1998 que aquelas paredes não vêem tinta.
Na verdade, esta não é a primeira vez que este tema é aqui trazido. Em Janeiro de 2012 - Há três anos - Três! - este outro artigo dava conta do assunto e do contraste com o congénere de Alcácer do Sal, o qual tinha acabado de receber obras de requalificação. Em três anos o que se fez então no Torrão? Ficou tudo da mesma pois claro!
Na altura ainda nos foi dito que a coisa iria avançar brevemente pelo que não nos devíamos manifestar. Assim fizemos. Avançou pois. Está à vista!
Voltamos agora à carga pelo facto de recentemente ter sido o posto de Ferreira do Alentejo sujeito a obras de reabilitação profundas. É certo que ainda assim por lá a coisa demorou seis anos porém eram obras de natureza estrutural... profundas. Por cá uma pintura, uma simples pintura é um caso sério.
Nem deitam mão aos pintores do regime nem nada? Nem há por aí umas latinhas de tinta da boa? Sei lá, Barbot por exemplo ou Arga. Tinta da boa. São apenas duas sugestões.
Em Alcácer do Sal, o posto foi remodelado, em Ferreira do Alentejo idem. Aqui, no Torrão, uma pintura, uma simples pintura é uma carga de trabalhos.
O anterior executivo camarário (2009-2013) teve tempo de sobra mas pelos vistos eles não tiveram tempo. E não tiveram mesmo.
Há (já) um ano mudou Câmara, mudou Junta mas parece que a coisa está enguiçada, continua encalhada. Está à vista! Estas fotos com dois dias mostram tudo.
Como alguém disse, relativamente a outro assunto, o problema aqui no Torrão não é a falta de verbas, é a falta de vontade e sobretudo de competência.
É pois caso para dizer: Dezasseis anos e apenas uma simples pintura é obra... ou não estivéssemos no Torrão.
Tudo da mesma, tudo igual. É este o tipo de gente que temos que gramar; temos, salvo seja. Haja quem goste. Siga.
Pode ser que daqui a três anos esteja já todo cinzentinho. Por enquanto, bem se pode dar ao prédio, o sugestivo nome da obra do regicida Aquilino Ribeiro, de malhadinhas.











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